(Foto ilustrativa)
Um problema muito comum nas empresas que
trabalham com alimentos é o que fazer com as sobras dos alimentos da produção gerando
impactos ambientais, sociais e econômicos. A questão do gerenciamento da
produção realizando o monitoramento do fluxo pode ajudar a evitar o desperdício.
Em alguns casos as sobras são derivadas do próprio processo produtivo, e nesses
casos deve-se ter conhecimento de métodos para o reaproveitamento.
Dentro do âmbito industrial os subprodutos dos
processamentos geralmente são destinados à fabricação de Carne Mecanicamente Separada (CMS), no caso de produtos cárneos. Nesse processo utilizam-se
aditivos químicos para garantir que o alimento não venha a sofrer com possível
contaminação por microrganismos (nitritos, nitratos, cloreto de sódio, etc). A
moagem dos produtos dá origem às linguiças, hambúrgueres, salsichas, entre
outros. O que antes servia para produção de resíduos alimentares acaba sendo
agregado valor comercial as sobras. Quando se fala em restaurantes os processos de reaproveitamento das sobras segue alguns critérios para garantir um alimento seguro para o consumidor. Podem-se reutilizar alimentos crus ou prontos. As cascas dos legumes, por exemplo, possuem várias vitaminas, minerais e são fontes de fibras que auxiliam a saúde humana.
Cuidados básicos para utilização das sobras:
·
Utilizar as sobras que tiveram acompanhamento de
segurança;
·
Alimentos crus que passaram por processos de
sanitização adequada e que suas percas tenham sidos derivados de estéticos e
não por contaminação;
·
Para alimentos de sobras quentes (processo de
cocção) e que não foram servidos devem ser reaquecidos até 75°C e sendo
congelados/resfriados logo em seguida (temperatura interior 7°C em 4 horas) ou mantê-los
quentes durante a distribuição;
·
Caso o cliente queira leva-los, orientar para o método
de conservação;
·
O consumo do alimento refrigerado deve ser em
até 24 horas.
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