Gestão - Alimentos & Negócios

domingo, 25 de julho de 2010

Agrade aos seus consumidores!!! Observe as variações.

Agrade aos seus consumidores!!! Observe as variações.


Você convida alguém para fazer uma refeição fora de casa. Nesse caso você escolhe o restaurante ou lanchonete, e na hora de pedir o cardápio ou menu, você percebe que só existem pratos a base de molhos (o desespero de quem está de dieta): Role ao sugo, Almôndegas ao molho, etc.
Ou pode ocorrer a mesma coisa que aconteceu com uma amiga. Ela foi convidada para um casamento, e chegando lá, o cardápio do Buffet era a base de tudo que vem do mar (para o desespero de quem tem alergia aos frutos-do-mar). Tudo bem que nesse caso quem escolheu o que iria ser servir foram os noivos, mas a empresa responsável poderia ter usado o bom senso e a conversa para que os noivos para que não fizesse a escolha errada, pelo menos outra opção. No fim, a empresa ficou com a imagem arranhada (pois todo mundo falou mal).

Existem muitas outras historias que poderiam ilustrar esse texto, mas algo em comum poderia evitar as frustrações de todos: 1) Procurar saber o que seu publico alvo gostaria de consumir, 2) Usar variações de tipos e preparo dos alimentos.
Mesmo que seja uma empresa com uma especialidade ou temática é importante pesquisar variações para não cansar o paladar do cliente.

Existem erros bastante comuns na elaboração de cardápios, vejam alguns:

Alimentos com a mesma cor:

Sabemos que todos comem com os olhos literalmente. Quanto mais colorido, mas chamativo fica a refeição. Ai, você dá de cara com algo monocromático (ou toda branca ou vermelha ou amarela.

Alimentos com a mesma consistência:

Imagine uma coisa toda mole na sua frente, e você descobre que na verdade é uma variação de Estrogonofe, com purê de batatas e risoto.

Alimentos excessivamente gordurosos

Vai proporcionar uma má digestão

Alimentos com base de preparo comum:

Tudo com ovos (Omelete, farofa, virado à paulista) é um exemplo.

Espero que essas dicas sirvam na elaboração do seu cardápio.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Ser Humano Vem a Ser o Que Come?

A Questão das Contaminações de Alimentos Hoje - Suas Implicações à Saúde Humana e como os Orgânicos-Biodinâmicos podem Contribuir para Reduzir a Contaminação.



O filósofo L. Feuerbach disse, por volta de 1850: “O homem é o que come”. Esta frase, apesar do sentido irônico, descreve bem o que acontece quando comemos algo saudável e ficamos mais saudáveis, ou quando comemos algo imprestável e, por isto, ficamos doentes.

Não podemos escapar da realidade de ter que nos alimentar. A questão é com o que devemos nos alimentar? Outra questão a ser colocada poderia ser o alimento nos nutre apenas fisicamente? Como ficam a saúde, as cores, os aromas e a integralidade dos alimentos e como fica o meio ambiente em que vivemos?

Com o avanço da química e da genética passamos a considerar o alimento como objeto no food design, passando a consumi-lo de maneira mais veloz e pronta no fast food e de maneira totalmente inconsciente, engolindo tudo que se apresenta à nossa frente, enquanto fazemos negócios, vemos televisão ou caminhamos pela cidade, o novel food.

Considerando que os alimentos são desenhados geneticamente, contaminados com inseticidas, herbicidas, fungicidas, bactericidas, hormônios e posteriormente processados tendo adição de emolientes, estabilizantes, acidulantes, diluentes, corantes, aromatizantes, vitaminas, reforçadores de sabor, entre outros (são 2.700 aditivos para alimentos), percebemos que do campo ao prato, provavelmente alteramos os alimentos de tal maneira que torna difícil avaliar realmente o que estamos comendo” 1.

A questão das doenças degenerativas do sistema cerebral e neurossensorial nos seres humanos ultrapassa hoje qualquer limite de compreensão científica. Estatísticas mostram que em países desenvolvidos, se a pessoa tem 85 anos, ela tem quase 50% de chance de estar com doença de Alzheimer 2.
As hipóteses mais recentes em relação à atuação dos radicais livres que estariam degradando e envelhecendo o organismo humano precocemente, levam hoje a camada mais esclarecida da população a consumir vitaminas, minerais e substâncias neutralizadoras dos radicais livres, buscando harmonizar a função celular e a função do organismo.

Substâncias ingeridas que perturbam as sinapses, terminais das células nervosas do organismo onde ocorrem transmissão de informações, acabam levando também à degeneração das células nervosas como um todo. Uma melhor eliminação de substâncias nocivas como cigarro, álcool e agentes químicos formadores de radicais livres como estabilizantes e aditivos químicos é possível por meio da adição à dieta de alimentos que contenham antioxidantes. Harmonizadores das ligações sinápticas como as proteínas vegetais derivadas da soja, iogurtes e plantas parecem (isoflavonas, por exemplo, por um lado, iogurtes por outro, que são derivados de fungos e bactérias, de fácil digestão, acompanhados de soro,

açúcares lácticos e proteínas vegetais, acompanhadas de vitaminas e fatores anticancerígenos e antioxidantes também) ser hoje recomendáveis e se aliam às fórmulas modernas adotadas em todo o mundo por populações com índices de longevidade saudável.

A questão da vaca louca (Síndrome Bovina Espongiforme) pode ser mais um sintoma de um fenômeno global que acontece quando desvirtuamos a qualidade original dos alimentos, desviando-o do design evolutivo, adaptado ao ambiente e ao ser humano (co-evolução adaptativa). Ao forçarmos um animal ruminante a consumir carcaças protéicas de outros animais, estamos dando um exemplo de incompetência técnica e científica que mostra que o direcionamento técnico moderno está bastante deturpado e longe da compreensão de como funciona a natureza 3. No cérebro do portador de doença de Kreutzfeld-Jacob (forma humana da doença da vaca louca) aparecem os príons, estranhas proteínas replicáveis, e na doença de Alzheimer, as placas e emaranhados amilóides, ambos de natureza protéica nessas duas terríveis doenças neuro-degenerativas.

A manifestação fisiológica, embora de causas diferentes, assemelha-se, levando-nos a perguntar: trata-se de uma simples contaminação por príons ou de uma degeneração das funções cerebrais normais?



Fonte: http://www.racine.com.br/portal-racine/alimentacao-e-nutricao/qualidade-de-alimentos/a-questao-das-contaminacoes-de-alimentos-hoje-suas-implicacoes-a-saude-humana-e-como-os-organicos-biodinamicos-podem-contribuir-para-reduzir-a-contaminacao

sexta-feira, 16 de julho de 2010

É Seu Direito!



É direito do consumidor conhecer as dependências de um restaurante onde os alimentos são preparados. Os bons restaurantes sabem disto e mantém a cozinha de alguma forma transparente ou visível para o consumidor, ou recebem de bom grado um pedido dos clientes para visitarem a cozinha.
Também é direito do consumidor procurar e receber ajuda, instrução e orientações dos órgãos da Vigilância Sanitária, Postos de Saúde e Procon (defesa do consumidor) sempre que ele encontre nos produtos que consome algum problema referente inclusive à higiene.
Para a correta manipulação dos alimentos, é necessário que suas condições de embalagem e armazenamento nos postos de venda sejam adequadas. Todo consumidor tem direito a reclamar, nos postos de venda ou direto com o fabricante, caso encontre alimentos em mau estado.

Caso o consumidor constate que o alimento não está em condições de ser consumido, deve imediatamente lacrar o alimento e mantê-lo no congelador, ligando então para o fabricante, que virá substituí-lo. A simples substituição do alimento, porém, é insuficiente como resposta ao consumidor. Este tem direito a saber porque aquele alimento se deteriorou, para poder decidir se continua ou não adquirindo o produto.

É muito comum - inclusive nos bons supermercados - nos países quentes as geladeiras e freezers industriais são desligados à noite, com o objetivo de poupar energia. Esse processo de resfriamento e aquecimento dos produtos faz com que eles se estraguem, muitas vezes se constatando o estrago depois que já estão de posse do consumidor.

Em alguns casos, cabe ao consumidor solicitar uma análise do alimento, feita sem ônus para ele, através da Vigilância Sanitária.



Fonte: Organização Pan-americana de Saúde (OPS/OMS)

FAO - Org. Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

Carla Goulart, nutricionista da Fusame - SP

Site: http://ow.ly/2cARI

domingo, 11 de julho de 2010

Como fazer o cardápio do seu restaurante mais eficiente

O prato pode ser bonito e delicioso, mas o cliente só pede se o menu o convencer

Os empreendedores do setor de bares e restaurantes enfrentam desafios adicionais em relação a outras áreas do comércio. Para começo de conversa, eles têm de cumprir uma série de normas da vigilância sanitária. Afinal, alimentos são um produto delicado e tanto podem significar saúde quanto doença. Comida também não é uma peça de roupa, que tem prazo de validade determinado apenas pela moda e pela estação e não estraga como feijão. Enquanto quem quer uma calça pode experimentar várias peças antes de comprar, em um restaurante o consumo é lá mesmo e não dá para provar vários pratos antes de optar por um. Por esse motivo, o cardápio é um dos aspectos mais importantes para quem atua no ramo e espera que o cliente se farte da entrada à sobremesa, em vez de pedir apenas uma água e ir embora.
Considerado um dos melhores jornais do mundo, o The New York Times publicou recentemente uma ampla reportagem com conselhos úteis para tornar o menu de um restaurante mais eficiente – ou seja, que convide o cliente a gastar e a voltar outro dia para experimentar outros pratos. É o que o Times chama de “psicologia do cardápio”. O Empreendedores resumiu e adaptou cinco dicas para você. Confira.

Família

Quem possui um restaurante quase sempre tem no seu cardápio alguma receita que está na família há anos. Segundo o jornal, é uma pena que muitos não deixem isso claro para o cliente, pois as pessoas tendem a valorizar e considerar especiais as receitas mais caseiras que fizeram sucesso numa família. Portanto, é bom dar nomes como “Galinhada do Tio Chico” ou “Pudim da Mamãe”.

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Evite usar cifrões ou o símbolo da moeda, o R$. Use apenas os números, como “20”, “30”, sem a vírgula para centavos. Não se sabe exatamente por que dá certo, mas dá, garante o engenheiro de cardápio (sim, essa profissão existe nos Estados Unidos) Greg Rapp. “Faz 25 anos que tiro cifrões de cardápios”, diz. Mas, sempre que possível, evite também os números redondos. Portanto, “19” é melhor que “20”, e “29” é melhor que “30. Se você quiser ou precisar usar centavos, evite o 19,99. Segundo os especialistas, isso está superado e causa no cliente a impressão de que você está sendo melodramático. Prefira 19,75. Melhora. Coloque também o preço no final da descrição e nunca dê destaque para ele.

Literatura

Descreva o prato, faça literatura, mesmo que seja um prosaico contrafilé com fritas, o qual poderia ficar mais ou menos assim no seu menu: “Bife magro, fresco, de 250 gramas, grelhado no ponto que você escolher, com batatas palito, fritas em óleo novinho, e sequinhas.” Trocando em miúdos, não perca a oportunidade de fazer propaganda dos seus pratos antes que o cliente escolha. Todo menu é, em potencial, uma ferramenta de propaganda e marketing. Por que não usá-la? Além disso, pesquisas mostram que o cliente tende a se sentir mais satisfeito e a achar a comida mais saborosa se ele leu antes a descrição, que o induz a


Chamariz

Consultores de cardápio norte-americanos ouvidos pelo Times recomendam o uso do que eles chamam de “chamariz”, com o objetivo de fazer o cliente pedir os pratos mais lucrativos e/ou mais caros. Uma das estratégias é colocar no topo da lista o prato mais caro. Desse modo, os seguintes causam a sensação de serem baratos. Pesquisas mostram que a maioria dos clientes tendem a escolher um prato de preço intermediário, nem os mais caros nem os mais baratos. Por isso, se você quer aumentar as vendas de um determinado item mais lucrativo, coloque-o no cardápio – com uma descrição bem apetitosa – perto de um prato mais barato, mas com menos descrições e adjetivos. Os especialistas garantem que isso induz o cliente a escolher o mais caro.


Aparência


Esta dica implica gastar um pouco mais, mas vale a pena. Os especialistas afirmam que um cardápio deve imitar a aparência (o chamado “layout”) dos jornais e revistas, que destacam por meio de fotos e tamanhos das letras aquilo que se pretende chamar mais atenção. Por esse motivo, compensa o investimento contratar os serviço de um designer editorial para fazer o layout do seu menu. Mas cuidado: há muita gente por aí que se diz profissional da área simplesmente porque domina os programas de computador específicos para isso. O bom designer, na verdade, precisa ter senso estético e entender de artes gráficas. Os programas de computador são apenas uma pequena parte do trabalho. Um bom profissional vai saber também que cores escolher e nunca vai usar roxo ou cinza, por exemplo, que tiram o apetite. Já o vermelho e o amarelo aumentam a fome. O Times, no entanto, aponta uma exceção: jamais use fotos no seu cardápio se seu restaurante for de alto padrão.


postado por Carlos Dias - 08/01/10 às 22:10
Empreendedores- Blog da CAIXA

Caso: Bares e restaurantes de Belo Horizonte inovam para conquistar o público

Bares e restaurantes de Belo Horizonte inovam para conquistar o público
Estabelecimentos desenvolvem estratégias criativas no competitivo mercado da capital. Ações incluem programação temática, treinamento de equipe e renovação do cardápio.
A cidade de Belo Horizonte é mundialmente conhecida pelo grande número de bares e restaurantes. De acordo com a Regional Mineira da ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) são mais de 12 mil estabelecimentos na capital, movimentando R$ 216 milhões mensalmente. Entretanto, a concentração desses espaços caracteriza um cenário de alta competitividade, o que leva alguns estabelecimentos a desenvolver estratégias criativas para se manterem atrativos aos clientes belo-horizontinos.
Inaugurada em março deste ano, a Pizzaria Antoine desenvolveu o Domingo Temático, projeto que recebe chefs de renome que preparam o melhor da gastronomia nacional e internacional. Segundo a proprietária do restaurante, Cristiane Eliazar Moreira, a iniciativa é um importante diferencial para fidelizar o público e atrair novos clientes. “É uma possibilidade fantástica um restaurante especializado na culinária italiana trazer a cozinha baiana, por exemplo. Já que Belo Horizonte é tão saturada em termos de bares e restaurantes, precisamos estar sempre inovando para não deixar de sermos novidade”, comenta.
As edições do Domingo Temático trouxeram à casa chefs como Luiz Nei, de Tiradentes, que preparou seu famoso leitão à pururuca, Matusalém Gonzaga, com experiência na culinária do Recôncavo Baiano, que trouxe o caldo de gorogondé, e o jovem Henrique Gilberto que apostou na culinária francesa. De acordo com a proprietária, o resultado destaca a Antoine no competitivo mercado de Belo Horizonte. “A recepção tem sido muito boa. Os clientes perguntam quando será o próximo evento. O projeto também tem recebido uma aceitação excelente entre os chefs que têm achado interessante e”, afirma.
Já o experiente Tradição de Minas, especializado em comida mineira, aposta na contínua renovação dos 13 anos de história. Segundo o administrador do estabelecimento, Daniel Ballesteros, as chaves para se manter no ramo da gastronomia são a criatividade e a profissionalização. “O próprio cliente exige novidades. Há cinco anos atrás, talvez, o público da cidade não tinha o olhar desenvolvido como tem hoje. Atualmente, decoração, toque gourmet, carta de vinhos e cervejas especiais, por exemplo, são altamente valorizados pelo cliente e agregam valor ao estabelecimento”, afirma.
De acordo com Ballesteros, o mercado de BH está cada vez mais exigente. “A gente começou bem diferente do que somos hoje - éramos mais caseiros, com espaço menor. A profissionalização do ramo, sobretudo com a chegada de grandes restaurantes do eixo Rio - São Paulo, a partir dos anos 2000, foi um sinal para rever o posicionamento da casa”, relata. Para satisfazer as novas exigências do público belo-horizontino, o Tradição agregou serviços como cortes diferenciados de carne, espaço gourmet e passou a servir chopes; remodelou o mobiliário; realizou treinamentos constantes com a equipe; implantou ferramentas de gestão, de cotação de preço e de controle de estoque; e inaugurou a unidade na Av. Cristiano Machado, com investimento total de mais de 1 milhão de reais.

Público exigente

Para a proprietária do restaurante Me Gusta, inaugurado no início deste ano, Ana Flávia Lamas, o exigente cliente belo-horizontino é um desafio constante para o setor. “O público da cidade é bastante tradicional. Ele requer que você sempre apresente novidades, mas ao mesmo tempo, temos que apresentar as novas propostas com muito cuidado para não causar estranhamento”, explica. Para satisfazer tais exigências, a casa elabora até três novas sugestões por semana em seu cardápio, mesclando o que há de mais recente na cozinha saudável contemporânea com pratos tradicionais. “É importante que o cliente encontre em nossas receitas algum ingrediente com o qual já tenha familiaridade. Aos poucos, vamos introduzindo novidades e conquistando o paladar das pessoas com a qualidade dos nossos pratos”, comenta.
Junto à renovação do cardápio, Ana Flávia acredita ser fundamental que o estabelecimento se diferencie para conquistar o público da capital. “É preciso que o restaurante construa sua imagem correspondente a sua proposta. O objetivo do Me Gusta, por exemplo, é oferecer comida saudável, mas que tenha nutrientes, seja saborosa e que também dialogue com os pratos tradicionais. É através da consolidação dessa proposta que o restaurante se destaca dos demais”, conclui.

http://gastronomiaenegocios.uol.com.br/home/revista/ver/496/bares-e-restaurantes-de-belo-horizonte-inovam-para-conquistar-o-publico/

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Inovação para melhorar o atendimento ao cliente

Publicado em 5 de 23 de junho de 2009 às 01h00 por Fernanda Peregrino

O cliente chega ao restaurante e depara-se com uma longa lista de espera por uma mesa. Quarenta minutos depois, consegue sentar-se. Para pedir o cardápio, o homem levanta a mão de modo tranqüilo e educado. O garçom, no entanto, não percebe ou finge que não vê. Frustrado e já irritado, o senhor acena de forma mais brusca. Mas todo o esforço para chamar atenção foi inútil. Vinte minutos depois, uma garçonete finalmente lhe entrega o cardápio. “Por favor, o bife acebolado”, pede o cansado cliente. “Não temos”, responde a apática garçonete. “E o salmão grelhado?”, insiste o consumidor. “Já lhe adianto que não está fresco”, retruca a mal humorada atendente. Ele opta, então, por macarrão ao molho bolonhesa. Depois de confusões de pedidos e de erros nos valores apontados na conta, o consumidor se aborrece de vez e promete nunca mais retornar ao estabelecimento. O atendimento prestado ao cliente em questão é exatamente o oposto ao oferecido por um restaurante inovador.
Seja um restaurante à la carte, uma lanchonete fast food ou uma loja de roupas, a qualidade do atendimento ao cliente deve ser prioridade para o empresário. Afinal, o sucesso do empreendimento depende totalmente da clientela, que é exigente e gosta de ser bem tratada. A Rede de Conhecimento Faça Diferente, criada pelo Sebrae, divulgou hoje a história do empreendedor Leonardo Lamartine, dono do restaurante Bonaparte, com sede em Recife, Pernambuco.
Você ouviu no programa de rádio que o trunfo do empresário foi antecipar-se às necessidades do cliente. A empresa tem pontos de venda especialmente em shoppings e foi uma das primeiras a contratar funcionários para anotar os pedidos dos consumidores ainda na fila. Além disso, os clientes são convidados a conhecer a cozinha do estabelecimento e, apesar do restaurante ser do tipo fast food, a qualidade das refeições se aproxima daquela oferecida pelos sistema à la carte.


Setor de alimentação

A exemplo do Bonaparte, os restaurantes e as lanchonetes devem demonstrar, sobretudo, que os cozinheiros preparam os alimentos com segurança e qualidade. Convidar os clientes para conhecer a cozinha, pedir aos funcionários que cuidem da higiene pessoal e vistam uniformes limpos são atitudes de extrema importância para conquistar a clientela. Além disso, os proprietários de buffets e de restaurantes que servem comida a quilo precisam deixar as gôndolas sempre protegidas de insetos e de outras impurezas.
Os garçons devem ser treinados para atender os consumidores com rapidez, sem perder a cordialidade, a eficiência e o bom humor. Mais do que entregador de bandejas, o garçom é um vendedor: recomenda pratos, sugere promoções e faz a propaganda das especialidades da casa. Os mais dedicados prestam atenção no perfil dos clientes. Para os apaixonados, oferece um vinho elegante e caro. No caso do casal que está junto há muitos anos, um chopp gelado será a melhor pedida. Se há um aniversariante na mesa, que tal contemplá-lo com sobremesa gratuita? As mulheres que frequentam o restaurante ficarão agradecidas se o garçom lhes oferecer um suporte para bolsas. O empresário que vai até as mesas e pergunta se o atendimento está bom também ganha muitos pontos com o consumidor.
Os proprietários de restaurantes não devem receber mais clientes do que a capacidade de atendimento do negócio. O tamanho da cozinha e o número de cozinheiros contratados precisam estar de acordo com o espaço do salão. De nada adianta aumentar o número de mesas se o os garçons não conseguem trabalhar com eficácia e agilidade. Dessa forma, os consumidores esperam tempo excessivo pelos pratos, os atendentes ficam estressados e cresce a chance de troca de pedidos e de erros nas contas. O péssimo serviço levará os clientes a relatar aos amigos a má impressão que tiveram do estabelecimento e a estratégia do empresário surte efeito inverso: o grande salão passa a ficar vazio.
(...)Conheça melhor o seu cliente. Esse é um dos conselhos mais importantes e preciosos que o Sebrae pode lhe oferecer. A dica vale para todas as empresas que desejam se tornar inovadoras, principalmente aquelas que prestam atendimento direto ao consumidor. Se você, empresário, deseja aprimorar a maneira de atender a clientela, peça o auxílio dos nossos consultores no escritório do Sebae da sua cidade. A empresa que eleva a qualidade da prestação de serviço passa a ser mais prestigiada pelo mercado. Isso significa aumento dos lucros e inovação!
Saiba Mais
Inovação no atendimento ao cliente

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A nova era do Marketing...

...veja o que Philip Kotler, McKenna e Peter Drucker podem ensinar sobre conquistar clientes.
Pare de achar que chocolates e pequenos brindes vão fidelizar seu cliente. Amplie seu marketing com bons produtos e novas estratégias de fidelização para ter mais sucesso em seu negócio
Por Fábio Bandeira de Mello, http://www.administradores.com.br/
 
O que é preciso para os consumidores que compram um produto ou serviço de uma empresa tornem-se clientes fiéis e voltem a comprar produtos ou serviços dessa empresa?
Claro que essa resposta não vai apontar apenas um aspecto, mas a junção de diversas características e fatores. Podemos destacar que alguns deles são oferecer produtos de qualidade, ter um bom atendimento, saber quem são seus consumidores, concorrentes e, principalmente, conhecer muito bem o próprio negócio.
Só que o mercado, independente do produto vendido ou serviço oferecido, está bastante competitivo. Mais empresas buscam o mesmo espaço e o mesmo cliente. Isso dificulta a fidelidade do consumidor junto à empresa.
Um dos maiores especialistas em Marketing na era digital, Regis McKenna, em seu livro Marketing de Relacionamento, relata que com tantas escolhas para os clientes, as empresas enfrentam o fim de sua fidelidade.
De acordo com o autor, "para combater essa ameaça, as organizações podem aumentar seu pessoal de vendas e de marketing, lançando recursos caros no mercado como uma forma de manter seus clientes. Porém, a solução real obviamente não é 'mais marketing', e sim o 'melhor marketing'". Isso significa que a organização deve encontrar um modo de integrar o cliente à empresa, como forma de criar e manter uma boa relação entre ambas.

Marketing 3.0 e a nova era da fidelização

Philip Kotler, considerado o pai do Marketing Moderno, e outros importantes nomes de estratégias de marketing como Hermaean Kartajaya e Iwan Setiwan propõem uma nova evolução no conceito para as estratégias de mercado. De acordo com esses especialistas, entramos na era chamada de "Marketing 3.0". No seu recente livro intitulado com essa denominação, Philip Kotler ressalta que os clientes hoje estão escolhendo produtos e empresas que satisfaçam suas necessidades mais profundas de criatividade, comunidade e idealismo.
"Hoje, estamos testemunhando o surgimento do Marketing 3.0, ou a era voltada para os valores. Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. Cada vez mais os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. Em um mundo confuso, as pessoas buscam empresas que abordem suas mais profundas necessidades de justiça social, econômica e ambiental em missão, visão e valores.", revela um trecho do novo livro de Kotler.
Nessa busca de agradar o consumidor e fazer diferente da empresa concorrente, não ache que apenas brindes supérfluos ou lembrancinhas irão fidelizar o seu público. A verdade é que, os clientes não querem apenas comprar produtos, querem consumir experiências.
Nesse aspecto, entre os caminhos para desenvolver uma boa estratégia de marketing voltada para fidelização, Robson Alberoni, presidente do Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado, conta que é fundamental "saber com profundo conhecimento o que os clientes valorizam e tentar personalizar cada uma das propostas à suas necessidades".

Cases da nova era do Marketing


Ainda de acordo com o novo livro de Philip Kotler, intitulado "Marketing 3.0", a essência na estratégia de agradar o cliente está direcionada nas práticas inovadoras, ou seja, na apresentação de uma nova perspectiva de negócios que podem transformar a vida dos consumidores.
No livro são apresentados alguns exemplos de empresas que seguiram essa postura, como os cases Amazon.com, Twitter e a S. C. Johnson & Son que procuraram se moldar a essa nova ótica do consumidor.
No caso da Amazon.com, através de uma prática inovadora, a empresa trabalhou um novo jeito de vender livros (e de outros produtos) com a Amazon.com (1994) e reinventou o próprio livro com o Kindle (2007), sempre buscando fornecer para a população uma maior seleção de conhecimento aliada à entrega conveniente.
A própria rede social Twitter, criado em 2006, é outro caso direcionado a atender as necessidades do consumidor. A rede foi à pioneira na idéia de microblogs na internet e conseguiu uma maneira das pessoas difundirem suas idéias na web de forma mais rápida e ágil.
Ambos os casos de práticas inovadoras refletem algo já dito por Peter Drucker, considerado uma das maiores autoridades na Administração, em seus livros e artigos sobre o assunto, quando revela que os negócios devem começar a partir de uma boa missão e os resultados financeiros vêm em segundo lugar.
A Amazon.com, por exemplo, teve seus primeiros lucros em 2001, após sete anos de existência na internet. Já o Twitter ainda nem finalizou seu modelo de negócios e ainda não tem certeza de como vai monetizar seus serviços.
Relacionado em um contexto voltado ao marketing dos valores junto aos empregados, o livro de Philip Kotler destaca também a empresa S. C. Johnson & Son como um modelo de negócio sustentável nessa nova era do marketing. A empresa é destaque em seu segmento por posicionar-se como uma "empresa familiar, sustentável, especializada em produtos de limpeza e buscar dar as melhores condições de trabalho aos seus funcionários como forma de aumentar sua produtividade.
As pessoas e o mundo estão em constante mudança. Os profissionais de marketing ou empresários que conseguirem visualizar isso da melhor forma sairão na frente da concorrência e terão mais facilidade de transformar seus consumidores, em clientes fies e divulgadores da sua marca.
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