Gestão - Alimentos & Negócios

quarta-feira, 31 de março de 2010

Como Escolher O Peixe Da Semana Santa.



Semana Santa chegando e uma ótima dica pra quem ainda não foi às compras, principalmente dos peixes e/ou frutos do mar, ainda dá tempo! Sabe como comprar realmente o seu peixe? Sabe quando o peixe é de boa qualidade e não irá oferecer risco quando for consumido? Mesmo que tenha uma leve lembrança quais dicas são essências para a compra do peixe fresco segura, o que é mais importante e para uma semana Santa mais tranqüla.

É importante antes de mais nada verificar o estabelecimento, o qual você irá comprar o peixe, pois, de nada adianta seguir as dicas de como identificar aspectos do peixe e não observar o local da compra, a limpeza e tudo mais. Verifique se os peixes são mantidos sob a refrigeração, feito isso segue as dicas:


Como Escolher Peixe Fresco


O peixe fresco tem olhos saltados e brilhantes , guelras de cor avermelhada viva, corpo rijo e elástico ao toque, pele lustrosa e escamas resistentes. Quase não tem cheiro.

Os pedaços, as postas e os filés não dever ser cortados com muita antecedência e a cerne tem que ter uma textura firme, sem ressecamento ou descoloração. Os ossos devem estar bem pesos à carne. Quando for comprar peixe congelado, verifique se a embalagem está perfeita, sem cristais de gelo, com cheiro suave e fresco.

A descoloração, a mudança de cor ou os cristais indicam que o peixe pode ter sido descongelado e congelado novamente. Os filés à milanesa dever estar secos, nunca úmidos.


Ótima Semana Santa! A Paz do Eu!

Fonte: http://www.gastroonline.com.br/asp/dica.asp?idtexto=2687

terça-feira, 30 de março de 2010

Alimentos Com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde

Os alimentos que apresentarem em seus dizeres de rotulagem e ou material publicitário as alegações aprovadas pela Anvisa devem ser registrados nas categorias de “Alimentos com Alegações de Propriedade Funcional e ou de Saúde” ou de “Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Funcional e ou de Saúde”. Assim, devem ter registro prévio à comercialização, conforme anexo II da Resolução RDC nº 278/2005.

O registro de alimentos com alegações e a avaliação de novas alegações serão realizados mediante a comprovação de segurança de uso e de eficácia, atendendo aos critérios estabelecidos nas Resoluções nº 17/1999, 18/1999, 19/1999.

Os produtos são avaliados caso a caso e seus processos de pedido de registro devem apresentar as documentações necessárias para a comprovação de sua segurança e eficácia na área de alimentos. As avaliações são realizadas com base na documentação científica apresentada pela empresa.

As alegações aprovadas relacionam a propriedade funcional e ou de saúde a um nutriente ou não nutriente do alimento, conforme item 3.3 da Resolução nº 18/1999. No entanto, a eficácia da alegação no alimento deve ser avaliada caso a caso, tendo em vista que podem ocorrer variações na ação do nutriente ou não nutriente em função da matriz ou formulação do produto.

No caso de associação de nutrientes ou não nutrientes em um mesmo produto, a eficácia da alegação deve ser comprovada no produto, com o uso concomitante dos nutrientes ou não nutrientes.

No caso de alimentos regulamentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as empresas devem inicialmente protocolar na Anvisa a petição 403, referente à solicitação de “Avaliação de Alimentos com Alegações de Propriedades Funcional e ou de Saúde”. A Anvisa enviará resposta da avaliação para a empresa, com cópia para a área competente do MAPA.

Para a avaliação, é necessário constar no Relatório Técnico as seguintes informações e documentações:

- denominação do produto

- consumo previsto ou recomendado pelo fabricante;

- finalidade, condições de uso e valor nutricional, quando for o caso;

- evidências científicas aplicáveis, conforme o caso, à comprovação da eficácia alegação de propriedade funcional e ou de saúde:

• descrição científica dos ingredientes do produto, segundo espécie de origem botânica, animal ou mineral, quando for o caso;

• descrição da metodologia analítica para avaliação dos componentes objeto da alegação;

• composição química com caracterização molecular, quando for o caso, e ou formulação do produto;

• ensaios bioquímicos;

• ensaios nutricionais e ou fisiológicos e ou toxicológicos em animais de experimentação;

• estudos epidemiológicos;

• ensaios clínicos;

• evidências abrangentes da literatura científica, organismos internacionais de saúde e legislação internacionalmente reconhecida sobre as propriedades e características do produto;

• comprovação de uso tradicional, observado na população, sem associação de danos à saúde.

- informações documentadas sobre aprovação de uso do alimento ou ingrediente em outros países, blocos econômicos, Codex Alimentarius e outros organismos internacionalmente reconhecidos.

Consideram-se evidências científicas as cópias dos artigos originais publicados em revistas de cunho reconhecidamente científico. Portanto, não são válidos como evidências científicas capítulos de livros, artigos de revistas semanais não-científica, dentre outras.

Os artigos científicos em língua inglesa ou espanhola não necessitam de tradução. As cópias dos trabalhos em outras línguas estrangeiras devem vir acompanhadas de tradução, não sendo necessário que seja juramentada.

É de responsabilidade da empresa a apresentação da cópia dos artigos científicos referenciados no Relatório Técnico Científico. Não serão considerados como referências válidas os resumos de artigos e as citações bibliográficas.

Qualquer folheto de informação ao consumidor, que componha a embalagem do produto, ou seja, um instrumento de divulgação do mesmo, não poderá veicular alegações de propriedade funcional ou de saúde diferente daquelas aprovadas pelo órgão competente da Anvisa para constar em sua rotulagem, conforme estabelece o Artigo 23 do Decreto-Lei nº 986/1969.
Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/alimentos?cat=Alimentos+Com+Alegacoes+de+Propriedades+Funcionais+e+ou+de+Saude&cat1=com.ibm.workplace.wcm.api.WCM_Category%2FAlimentos+Com+Alegacoes+de+Propriedades+Funcionais+e+ou+de+Saude%2Fbf42a30040803883a2b0e642f89e3ba5%2FPUBLISHED&con=com.ibm.workplace.wcm.api.WCM_Content%2F95621480400594209c819e54e035b7cb%2F95621480400594209c819e54e035b7cb%2FPUBLISHED&showForm=no&siteArea=Alimentos&WCM_GLOBAL_CONTEXT=/wps/wcm/connect/Anvisa/Anvisa/Inicio/Alimentos/Publicacao+Alimentos/95621480400594209c819e54e035b7cb

segunda-feira, 29 de março de 2010

Wraps e Go Fresh apostam na alimentação saudável

As duas redes de franquias, do mesmo dono, crescem com estratégias diferentes e um mesmo ideal

Ricardo F. Santos

Quando você não está muito satisfeito com um produto ou serviço prestado em alguma área, o que faz? Procura a concorrência, talvez. Se a insatisfação permanece, diz que a coisa não tem solução e, na maior parte das vezes, acaba deixando o assunto de lado. O empresário Marcelo Ferraz, 42, insatisfeito com a minguada oferta de comida saudável no mercado, agiu diferente. “Por incrível que pareça, quando fundei a Wraps, só queria um lugar onde pudesse comer”, diz ele. Assim começaram muitos negócios de sucesso.



“Wrap” é uma adaptação dos americanos para os “burritos” mexicanos, basicamente uma massa fina que enrola um recheio geralmente simples, como salpicão ou maionese. Com o potencial dessa comida em mente, Ferraz uniu-se à chef de cozinha Carole Crema e juntos desenvolveram wraps gourmet, que levam recheios mais leves e sofisticados, como filé mignon, peixes, queijos light e folhas verdes. Em 2003, Ferraz abriu a primeira unidade da Wraps.



“A experiência foi ótima, tanto que abrimos mais duas no final do mesmo ano”, diz o dono. Apesar de ter aberto a Wraps por interesse pessoal, não demorou quase nada para Ferraz perceber um mercado com boas oportunidades. Hoje, a rede tem 11 unidades, duas no Rio de Janeiro e nove em São Paulo, com média de faturamento de R$ 250 mil por mês por loja. A maioria do público ainda é feminina, mas a diferença está menos gritante. “A proporção de 70-30 passou para 55-45. Convencemos os homens, em geral mais glutões, de que comer comida saudável não vai deixá-los com fome”, afirma Ferraz.



Com a refeição custando em torno de R$ 40, o restaurante mira as classes AB. Diferentemente do irmão americano, em geral comido com as mãos e sem muita necessidade de prato, o wrap gourmet tem uma apresentação mais sofisticada, e a proposta de ser consumido mais lentamente.



Saudável e ágil



Há pouco mais de dois anos, Ferraz viu surgir a necessidade de uma comida que fosse, além de saudável, rápida. Por mais de um ano, ele viajou para Estados Unidos, China, Inglaterra e América Central para conhecer modelos de fast food saudável e tentar adaptar para o paladar brasileiro.



Montar a própria salada, mais um grelhado e um pão integral pareceu dar certo. “Ficamos dois anos testando a Go Fresh com duas lojas próprias, e agora estamos abrindo duas franquias”, afirma Ferraz. No final de março ele inaugura a primeira franquia no Shopping Ibirapuera, em São Paulo, e prevê a abertura de mais quatro até o fim do ano.


Como escolher a franquia ideal para você (trecho)Com a refeição variando de R$ 15 a R$ 20, a rede de fast food saudável abrange a classe C, enorme público consumidor. Por isso, Ferraz acredita que a Go Fresh tenha mais potencial de crescimento do que a Wraps, e deseja abrir cem lojas ao final de sete anos. “Mesmo que eu tivesse todo o dinheiro para abrir cem lojas amanhã, não o faria nesse momento, porque o mercado de alimentação saudável não está amadurecido o suficiente”, afirma Ferraz.



Mesmo que o mercado não esteja plenamente desenvolvido, em pouco mais de um ano as unidades da Go Fresh já faturam R$ 120 mil por mês. Outro dado positivo é o crescimento de 20% no faturamento. As regiões prioritárias na expansão são as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e o interior de São Paulo. Uma pesquisa encomendada pela própria empresa mostrou que, além de Brasília, são esses os lugares em que o consumidor, atualmente, se preocupa mais com alimentação saudável.



Para combater as lasanhas e macarronadas dos almoços de cada dia, Ferraz procura franqueados que se identifiquem com essa proposta saudável. “Quando a pessoa vive isso, também passa isso para o cliente”, diz ele. Para saber o que é preciso para abrir uma franquia da Wraps ou da Go Fresh além de disposição, confira os dados na próxima página.

Quanto custa ter uma franquia da Wraps

Tipo de negócio Restaurante especializado em alimentação saudável.

Data de fundação da empresa 2003

Investimento inicial De R$ 350 mil a 450 mil

Taxa de Franquia R$ 80 mil

Royalties 6% sobre faturamento bruto

Capital de giro Não informado

Taxa de publicidade 2% sobre faturamento bruto

Faturamento médio mensal R$ 250 mil

Lucro líquido Não informado

Prazo médio de retorno do investimento De 24 a 36 meses

Prazo de contrato 60 meses

Regiões de interesse São Paulo, capital e interior, e Rio de Janeiro, capital

Área mínima da unidade De 75m2 a 200m2

Funcionários De 13 a 20

Apoio ao franqueado A franqueadora dá suporte permanente ao franqueado em tudo que se refere a sua unidade.

E-mail atendimento@wraps.com.br

Site www.wraps.com.br

Telefone (11) 3078-2282

Fonte: Wraps



Quanto custa ter uma franquia Go Fresh


Tipo de negócio Fast food especializado em alimentação saudável

Data de fundação da empresa 2009

Investimento inicial A partir de R$ 150 mil (depende do tamanho e necessidade de adaptação da loja)

Taxa de Franquia R$ 49 mil

Royalties 8% sobre o faturamento bruto

Capital de giro R$ 50 mil

Taxa de publicidade 2% sobre o faturamento bruto

Faturamento médio mensal R$ 120 mil

Lucro líquido Não informado

Prazo médio de retorno do investimento 24 meses

Prazo de contrato 60 meses

Regiões de interesse São Paulo, capital e interior, e Rio de Janeiro, capital

Área mínima da unidade 25m2

Funcionários De 8 a 10

Apoio ao franqueado A franqueadora dá suporte permanente ao franqueado em tudo que se refere a sua unidade.

E-mail atendimento@wraps.com.br

Site www.gofresh.com.br

Telefone

quarta-feira, 24 de março de 2010

Vinhos

Vinhos e páscoa já viraram tradição em muitas mesas brasileiras por conta do simbolismo. Na minha casa é o que não pode faltar e é a única data em que todos tomam, sem exceções.

Por mais que eu goste dessa bebida, fica sempre a dúvida sobre combinações... já que o VINHO é algo bastante pessoal (na minha opinião).

Por esse motivo andei pesquisando algo para ajudar os leitores na escolha e topei bem um site sobre a harmonia de vinhos e alimentos. Espero que gostem, apesar de que discordo de um ponto: chocolates e vinhos, de certa forma combinam!!!


Harmonização de Vinhos e Alimentos

A Enogastronomia
Há séculos o vinho é o acompanhante ideal para as refeições. Na Europa, as famílias produziam seu vinho caseiro a partir de pequenos vinhedos em suas terras, tendo sempre sua companhia à mesa.
Com a evolução da vinicultura, uma grande diversidade de vinhos se tornou disponível, a partir de diversas variedades de uva cultivadas, de métodos diferenciados de elaboração e da importação de vinhos de outras regiões.
O conceito de Enogastronomia envolve a escolha pormenorizada de vinhos, a partir de suas características gustativas, para acompanhar pratos elaborados das culinárias tradicional, regional e criativa, ressaltando suas características e criando um conjunto sensorial de grande prazer.
As sugestões aqui apresentadas não constituem regras absolutas, mas apenas uma diretriz para suas experiências pessoais de combinação de vinhos e pratos.
A preferência pessoal e a criatividade certamente o levarão a novas descobertas nessa apaixonante e rica área de pesquisa e divertimento.
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Antes das Refeições - Aperitivo


Espumante Brut

(Champagne, Sekt, Cava, Vin Mousseux, Prosecco, Blanquete de Limoux, etc.)
Vermute seco
Martini, etc
Fortificado seco
Jerez (Espanha), Porto branco seco (Portugal)
Vinho branco seco
Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Grigio,
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Na Sobremesa


Vinho Branco Doce de Qualidade


Sauternes (França) , Alsace (Vendange Tardive e Séletion de Grains Nobles), Tokay (Hungria) e os alemães com os predicados ("mit Predikat"): Auslese, Beerenauslese, Trockenbeerenauslese e Eiswein

Vinho Fortificado Demi-sec ou doce


Porto (Ruby, Tawny, LBV, Vintage, etc.), Jerez(Amoroso, Oloroso ou Cream); Madeira (Verdelho, Boal ou Malmsey), Moscatel de Setúbal, Banyuls, Moscato d`Asti, Banyuls, Marsala, Málaga (Lagrima Christi), etc.

Espumante Demi-sec ou doce
Asti (italiano), Cava (espanhol), Champagne Doux(francês), Sekt Suß (alemão), Blanquete de Limoux (francês) e outros espumantes
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Como Digestivo

Destilados de uva
Cognac, Armagnac e Marc (franceses), Bagaceira (portuguesa), Grapa ou Graspa(italiana), etc.
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Às Refeições
Peixes e Frutos do mar

Grelhados ou em molho leve ou crus (sushi)
Espumante brut ou demi-sec
Vinho branco seco frutado jovem ou levemente maduro
Evitar os vinhos brancos com presença de madeira (fermentados ou maturados em barrica), exceto no caso de peixes defumados.

Em molhos fortes


Branco maduro de boa estrutura,
Rosé seco de qualidade
Tinto jovem de leve ou médio corpo
Bacalhau

Tinto jovem ou de médio corpo
Branco maduro, de bom corpo
Anchova, atum, salmão e sardinha

Tinto jovem ou de médio corpo
Branco maduro
Rosé de boa estrutura
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Carnes Brancas


Grelhadas ou em molho leve
Espumante brutBranco seco de boa estrutura, jovem ou maduro
Tinto jovem ou de médio corpo
Grelhadas em molho forte
Tinto maduro de médio corpo a robusto

Caças de penas, Pato, Coq au Vin


Tinto maduro de médio corpo a robusto

Peru


Tinto leve ou de médio corpo
Branco seco de boa estrutura


Foie Gras


Branco doce de alto nível(Sauternes, Tokay, etc.)
Fortificado doce (Porto Vintage, LBV, Colheita, etc.)
Espumante de qualidade (Champagne Milesimé, Espumante Tradicional, etc.)
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Carnes Vermelhas


Grelhadas ou em molho leve
Espumante brut
Tinto jovem leve ou de médio corpo


Em molho forte

Tinto maduro de médio corpo a robusto

Caças de pêlo


Tinto maduro robusto
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Massas


Em molho leve ou branco
Espumante brut
Branco jovem ou maduro
Tinto jovem leve ou de médio corpo
Em molho condimentado ou vermelho


Espumante brut de boa estrutura
Tinto maduro de médio corpo a robusto
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Queijos


Fresco de massa mole(Frescal, Ricota, Requeijão)

Branco ou tinto jovem e leve
Fresco de massa filada

(Mozzarela)

Branco ou tinto jovem e lev

Maturado de massa mole(Brie, Camambert e Coulommiers)

Branco maduro
Tinto jovem a maduro encorpado


Maturado de massa filada(Provolone)

Branco maduro
Tinto jovem ou pouco envelhecido


Maturado de massa cozida(Emmental, Gouda, Reino, Prato, Saint-Paulin, Tilsit, Port-Salut)

Tinto maduro de bom corpo

Maturado de massa semidura(Roquefort, Gorgonzola, Stilton, Danablue)

Tinto maduro robusto
Branco doce superior
Fortificado doce


(Parmesão, Pecorino)


Tinto maduro robusto
Fortificado


Observação
Espumantes de qualidade, em especial os Champagnes, combinam com todos os tipos de queijo
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Alimentos que não combinam com vinho

O assunto é bastante polêmico.

Os alimentos aqui mencionados são citados em diversas fontes da literatura enogastronômica.

Alguns desses alimentos podem combinar com certos vinhos conforme sua preparação e acompanhamentos, estão sublinhados.
Temperos acentuados

curry, dendê, shoyu, wasabi, etc.

Alimentos ácidos

vinagre, limão, laranja, grapefruit, kiwi, etc.

Algumas verduras e legumes

alcachofra, aspargo, couve, etc.

Outros


ovo, chocolate, sopa, feijoada

Fonte: http://www.academiadovinho.com.br/harmonizacao.php

PÁSCOA COM SEGURANÇA

Páscoa: Anvisa dá dicas para uma alimentação saudável e segura
A finalidade é de proteger o consumidor contra as infrações do mercado de consumo.

Locais de venda

Para escolher o estabelecimento utilize como critério a limpeza e a organização do ambiente e a higiene dos atendentes. Observe também se o local apresenta condições adequadas para conservação dos alimentos oferecidos.
Na compra de alimentos embalados verifique se as embalagens não estão sujas, amassadas, estufadas, enferrujadas, trincadas, furadas, abertas ou com outros sinais de alteração. Quando as embalagens forem transparentes, observe se os alimentos apresentam alteração na cor, no aspecto ou se há presença de
matérias estranhas.



Lembre-se! Os produtos devem ser expostos sempre em cima de prateleiras e quando refrigerados e congelados devem ser mantidos na temperatura indicada pelo fabricante.

Os rótulos dos alimentos embalados devem apresentar as seguintes informações obrigatórias: o nome do produto, nome e endereço do fabricante, lista de ingredientes, conteúdo líquido, identificação da origem, lote e data de validade. Quando necessário, devem ainda apresentar instruções de preparo e cuidados de conservação.
Já os produtos de origem animal embalados, como carnes, leites e queijos, devem ter ainda no rótulo o selo de inspeção municipal, estadual ou do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Atenção! Na escolha do alimento sempre verifique o prazo de validade e opte por aquele que lhe oferecer maior durabilidade.

Os alimentos refrigerados e congelados devem ser adquiridos no final das compras, para que fiquem o menor tempo possível expostos à temperatura ambiente. Os produtos congelados devem estar firmes e sem sinais de descongelamento, como acúmulo de líquidos.
Caso o estabelecimento não apresente boas condições de higiene, como alimentos com a validade vencida e armazenamento inadequado do alimento, comunique ao serviço de vigilância sanitária de sua localidade (http://www.anvisa.gov.br/institucional/enderecos/index.htm).

Escolha de Pescados

peixe fresco

peixe congelado

peixes salgado seco

crustáceos

caranguejos e siris

mariscos

polvos e lulas

Os pescados e a alimentação saudável

Peixe fresco

• Estar livre de: contaminantes físicos (areia, pedaços de metais, plásticos e/ou poeira), químicos (combustíveis, sabão e/ou detergentes) e biológicos (bactérias, vírus e/ou moscas).

• Aparência: ausência de manchas, furos ou cortes na superfície.

• Escamas: bem firmes e resistentes. Devem estar translúcidas (parcialmente transparentes) e brilhantes.

• Pele: úmida, tensa e bem aderida.

• Olhos: devem ocupar toda a cavidade, ser brilhantes e salientes, sem a presença de pontos brancos ao centro do olho.

• Membrana que reveste a guelra (opérculo): rígida, deve oferecer resistência à sua abertura. A face interna deve estar brilhante e os vasos sanguíneos, cheios e fixos.

• Brânquias: de cor rosa ao vermelho intenso, úmidas e brilhantes, ausência ou discreta presença de muco (líquido pastoso).

• Abdômen: aderidos aos ossos fortemente e de elasticidade marcante.

• Odor, sabor e cor: característicos da espécie que se trata.

• Conservação: deve ser mantido sob refrigeração ou sobre uma espessa camada de gelo.

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Peixe congelado

• Conservação: verifique se o produto está armazenado na temperatura de conservação informada pelo fabricante na embalagem. Os produtos não podem estar amolecidos ou com acúmulo de líquidos, sinal de que passaram por um processo de descongelamento. A presença de gelo ou muita água indica que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída temporariamente.

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Peixe salgado seco

No Brasil é reconhecido como bacalhau todo opeixe salgado e seco. Existem no mercado nacional cinco espécies de peixe diferentes: Gadus morhua (Cod) e Gadus macrocephalus, que são reconhecidas como bacalhau legítimo, e Saithe, Ling e Zarbo.

Na hora de comprar o bacalhau é preciso estar atento a algumas dicas:

• O produto deve ser armazenado em local limpo, protegido de poeira e insetos;

• Verifique se não há a presença de mofo, ovos u larvas de moscas, manchas escuras ou avermelhadas, limosidade superficial, amolecimento e odor desagradável, que indicam que o produto não está bom para consumo;

• Quando vendido embalado, deve apresentar no rótulo a denominação de venda, data de validade, país de origem, prazo de validade, selo de inspeção federal e outras informações obrigatórias;
Outras informações sobre o tema podem ser onsultadas no endereço http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/cartilha_bacalhau.pdf.

Crustáceos: devem ter aspecto geral brilhante, úmido; corpo em curvatura natural, rígida, patas firmes e resistentes; pernas inteiras e firmes; carapaça bem aderente ao corpo; coloração própria à espécie, sem qualquer pigmentação estranha; não apresentar coloração alaranjada ou negra na carapaça e apresentar lhos vivos, destacados, cheiro próprio e suave.

Caranguejos e siris: devem estar vivos e vigorosos; possuir cheiro próprio e suave; aspecto geral brilhante, úmido; corpo em curvatura natural, rígida, patas firmes e resistentes; pernas inteiras e firmes; carapaça bem aderente ao corpo; coloração própria à espécie, sem qualquer pigmentação estranha e devem apresentar olhos vivos, destacados.

Mariscos: devem ser expostos à venda vivos, om valvas fechadas e com retenção de água incolor e límpida nas conchas; apresentar cheiro agradável e pronunciado; ter a carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, de cor acinzentada-clara nas ostras e amarelada nos mexilhões.

Polvos, lula: devem ter a pele lisa e úmida; olhos vivos e salientes; carne consistente e elástica; cheiro próprio (levemente adocicado); e ausência de qualquer pigmentação estranha à espécie.

Os pescados e a alimentação saudável
As proteínas presentes em alimentos de origem animal são completas, por conterem todos os aminoácidos essenciais que os seres humanos necessitam para o crescimento e a manutenção do corpo, mas que o organismo não é capaz de produzir. Assim, os alimentos de origem animal, tais como os pescados, as aves e as carnes, são excelentes fontes protéicas e de outros nutrientes (Guia Alimentar para a População Brasileira – Ministério da Saúde, 2006).
Além dos pescados serem fontes naturais de proteínas para o organismo, eles fornecem outros nutrientes importantes para os seres humanos, como vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais.
Os principais minerais encontrados nos pescados são: zinco, fósforo, ferro, cálcio e iodo (no caso de pescados de origem marinha). Ainda, os peixes são importantes fontes de vitaminas do complexo B (como a tiamina, a niacina e a vitamina B12).
Além disso, os peixes são ricos em ácidos graxos poliinsaturados, um tipo de gordura considerada saudável. Dentre os ácidos graxos poliinsaturados, destaca-se o ômega 3, encontrado principalmente em peixes de águas profundas e frias, como salmão, sardinha, cavala, arenque e atum.
Por todos esses motivos os peixes são considerados alimentos saudáveis e, dessa forma, devem estar presentes na alimentação.

Algumas medidas devem ser tomadas no momento do preparo ou do consumo dos pescados, a fim de melhorar a qualidade nutricional desses alimentos:

1. Dar preferência a peixes assados, cozidos ou grelhados. Evitar consumir peixes fritos, que possuem alto teor energético e de gorduras.

2. Retirar o couro do peixe antes de consumi-lo. A gordura saudável presente nos peixes está concentrada principalmente em sua carne e não em seu couro.

3. Utilizar temperos naturais para preparar peixes, tais como cebolinha, cebola, alho, orégano, manjericão, manjerona, cominho, noz-moscada, louro, etc. Deve-se evitar o consumo excessivo de sal e de temperos industrializados. No caso de pescados que já venham salgados, é necessário dessalgá-los adequadamente para evitar que o teor de sódio no alimento fique alto.

Atenção para os chocolates

Outro alimento muito consumido nesta época são os chocolates, que também requerem a atenção do consumidor no momento da compra.

É preciso que os ovos de páscoa, os bombons e os tabletes de chocolate estejam armazenados em local fresco e arejado. Verifique ainda se não há a incidência direta da luz solar ou contato com a umidade.
A embalagem deve estar íntegra, sem furos ou amassadas e conter as informações obrigatórias na rotulagem como denominação de venda, data de validade, nome e endereço do fabricante, informação nutricional, dentre outros.
Chocolates podem ser consumidos, mas com moderação!
A Páscoa se aproxima. Nessa data, alguns cuidados com a alimentação são importantes, como evitar o consumo excessivo de chocolate.
De modo geral, os Ovos de Páscoa e os outros tipos de chocolate expostos à venda são preparados com muito açúcar e gorduras, substâncias que em excesso podem prejudicar a saúde.
Além disso, muitas vezes os chocolates possuem recheios ricos em açúcares e gorduras, principalmente gorduras trans. O consumo excessivo desse tipo de gordura pode elevar os teores do colesterol total e do colesterol ruim (LDL Colesterol) e reduzir os níveis de colesterol bom (HDL Colesterol) no sangue. Segundo a Organização Mundial de Saúde, não existe recomendação para a ingestão de gorduras trans, o ideal é que se consuma o mínimo possível essas substâncias.
Dessa forma, se consumidos em excesso, os chocolates podem trazer problemas futuros, como o aumento do peso e das taxas de colesterol no organismo.
Uma dica importante na hora de comprar chocolates ou Ovos de Páscoa é verificar a lista de ingredientes e a tabela de informação nutricional constantes nos rótulos. Os ingredientes utilizados na preparação ou fabricação dos chocolates são declarados, na lista de ingredientes, em ordem decrescente de quantidade. Assim, deve-se optar por chocolates com maior teor de cacau e, consequentemente, menos açúcar. Com relação à avaliação da tabela de informação nutricional, os chocolates com menor quantidade de gordura saturada e trans devem ser priorizados.
No caso de crianças, os pais devem ainda estar atentos à higiene bucal dos seus filhos. Os altos teores de açúcares presentes nos chocolates contribuem para o surgimento de cáries.
Mas vale ressaltar alguns aspectos positivos do chocolate. Os chocolates feitos ao leite podem ser fontes de proteínas e cálcio, nutrientes importantes para o organismo.
Assim, a regra para o consumo de chocolates tanto na Páscoa quanto no restante do ano é MODERAÇÃO!
Armazenamento e preparo
Cuidados no armazenamento em casa
Após a compra, os alimentos refrigerados e congelados devem ser armazenados na geladeira ou freezer o mais rápido possível, e consumidos até a data de validade do produto.
A geladeira não deve ficar muito cheia de alimentos e as prateleiras não devem ser cobertas por panos ou toalhas, porque isso dificulta a circulação do ar frio. Nas prateleiras superiores armazene os alimentos preparados e prontos para consumo, nas prateleiras do meio os produtos pré-preparados e nas prateleiras inferiores, os alimentos crus.
Os alimentos não-perecíveis devem ser armazenados em prateleiras ou armários limpos, arejados e afastados dos produtos de limpeza e outros com odor forte. Outras orientações quanto à conservação do produto devem ser fornecidas pelo fabricante e devem ser seguidas pelo consumidor.

Preparo dos alimentos

As mãos devem sempre ser bem lavadas com água e sabão antes de iniciar a preparação dos alimentos e as unhas curtas e limpas.

Lembre-se! Lave as mãos após ir ao banheiro, limpar o nariz, fumar, mexer com dinheiro, atender ao telefone e carregar o lixo.

O contato de alimentos crus (carne, pescado, vegetais não lavados) com alimentos cozidos deve ser evitado. Além disso, lave os utensílios usados no preparo de alimentos crus antes de utilizá-los em alimentos cozidos.
Os alimentos congelados devem ser descongelados em microondas ou sob refrigeração ou podem ser cozidos diretamente se estiverem em pequenas porções.

Atenção! Nunca descongele o alimento à temperatura ambiente.

Os alimentos preparados que não serão imediatamente consumidos devem ser conservados nas geladeiras em vasilhas tampadas, por, no máximo, cinco dias. Não deixe os alimentos cozidos à temperatura ambiente por mais de duas horas.

Fique atento! Nunca utilize alimentos com data de validade vencida. Após o vencimento do prazo, podem ocorrer alterações indesejáveis que prejudicam a qualidade do alimento.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/alimentos/index.htm

quarta-feira, 17 de março de 2010

O MERCADO DOS OVOS DE PÁSCOA


Quem não gosta de um bom ovo de páscoa, bem este mercado promissor está impulsionando a economia brasileira em 2010. O volume de lançamentos e novidades superará a casa dos 15% dos produtos oferecidos em comparação a 2009 e estimativas de vendas de no mínimo 10% a mais neste ano, com algumas redes prevendo vendas bem superiores as médias de mercado.
Grandes redes de supermercados estão investindo em marcas próprias e o volume de unidades vendidas deve superar a 130 milhões de unidades em 2010, visto que em 2009 foram vendidos mais de 113 milhões de unidades segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).
Os preços estarão um pouco mais altos por causa do recorde do preço do açúcar e também dos aumentos do cacau, mesmo assim o volume de vendas no país que saiu primeiro da crise internacional impulsiona os negócios do mercado de chocolate.
Os números da Páscoa impressionam em vários sentidos com as projeções de criação de empregos temporários, são mais de 60 mil vagas em todo o país, são esperados que em torno de 11,3% das vagas tornem-se efetivas.
Este mercado é competitivo, a Lacta que detém a liderança do seguimento dos últimos 13 anos pretende sozinha atingir a meta de 23 milhões de ovos, para tal contratou 1.100 funcionários na linha de produção em setembro de 2009 e outras 6.000 pessoas na área de vendas e promoções. A Nestlé pretende contratar 4.000 funcionários temporários, a Garoto 700 funcionários temporários, estas são algumas da empresas que contratam na época da Páscoa.
O mercado do Estado de São Paulo é responsável por 45% do consumo de ovos de páscoa.
No Paraná as projeções de 15% a mais de vendas em comparação a 2009, segundo uma importante rede de supermercados que é a maior vendedora paranaense de ovos de páscoa.
As Franquias de Chocolates só têm o que comemorar em 2009 e a expansão das redes e das vendas nesta Páscoa são esperados com entusiasmo.
Páscoa data fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo “o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio na primavera boreal e principal festa dos judeus, conhecida também como “Festa do Pão Azimo” pelos cristãos, mostra que 2010 será um ano promissor e apetitoso aos paladares do povo brasileiro. Feliz Páscoa!

Fonte: http://www.soartigos.com/articles/3684/1/O-MERCADO-DOS-OVOS-DE-PASCOA/Page1.html

sábado, 13 de março de 2010

Alimentos Industrializados

Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bastante práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. Entretanto, para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos.
Conheça os aditivos químicos mais usados e saiba suas conseqüências para a saúde antes de optar por um alimento industrializado.
Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bem práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. O único trabalho é abrir a embalagem, e mesmo as embalagens estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento. Vieram para ficar e representam uma solução para a vida corrida das grandes cidades.

Acontece, porém, que existe uma regra universal, de conhecimento popular, chamada lei das compensações. De acordo com ela, as coisas boas, na maioria das vezes, não são tão boas quanto parecem, assim como as ruins também não são tão ruins quanto possam parecer à primeira vista. Em tudo há uma parte boa e uma parte ruim. Assim, importa analisar os prós e os contras para decidir o que é melhor.

Como não poderia deixar de ser, esta regra se aplica também aos alimentos industrializados. Para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos, que, na grande maioria das vezes, não fazem bem à saúde de quem os consome com freqüência. O uso desses produtos químicos deve ser discriminado nas embalagens dos alimentos. O nome de muitos desses produtos químicos vêm codificados, talvez para que o consumidor não se assuste ao ler estas informações do rótulo. Portanto, é uma questão de escolher entre o aspecto saudável dos alimentos "in natura", e a praticidade dos alimentos artificiais e/ou industrializados.


Os produtos químicos encontrados com maior freqüência nos alimentos industrializados são:

• Corantes

• Aromatizantes

• Conservantes

• Antioxidantes

• Estabilizantes

• Acidulantes

Conheça melhor esses aditivos químicos:

Corantes

A função dos corantes é "colorir" os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais e mais agradáveis, portanto, aos olhos do consumidor. Eles são extremamente comuns, já que a cor e a aparência têm um papel importantíssimo na aceitação dos produtos pelo consumidor. Uma gelatina de morango, por exemplo, que fosse transparente não faria sucesso. Um refrigerante sabor laranja sem corantes ficaria com a aparência de água pura com gás, o que faria que parecesse mais artificial, dificultando sua aceitação. É inegável que uma bebida com sabor de laranja e com cor de laranjada é muito mais agradável de se beber do que uma bebida incolor com gosto de laranja.


Os corantes são encontrados na grande maioria dos produtos industrializados, como as massas, bolos, margarinas, sorvetes, bebidas, gelatinas, biscoitos, entre outros.

Aromatizantes

Os aromatizantes têm por função dar gosto e cheiro aos alimentos industrializados, realçando o sabor e o aroma. Assim como os corantes, os aromatizantes também fazem com que os alimentos industrializados se pareçam mais com os produtos naturais, pois como já foi dito, isso é essencial na aceitação do produto pelo consumidor.

Informar que um salgadinho artificial de milho tem sabor e cheiro de presunto ou de churrasco faz com que ele seja mais aceitável, já que o consumidor vai reconhecer naquele produto um sabor que ele já conhece, de algum outro produto não industrializado que ele já comeu, causando a falsa impressão de que o produto não é tão artificial assim.


Muitos alimentos não possuem em sua composição as frutas que as embalagens anunciam, mas apenas aromatizantes que lhes imitam o sabor e aroma. São encontrados em sopas, carnes enlatadas, biscoitos, bolos, sorvetes, entre outros.

Conservantes

Ao contrário dos corantes e aromatizantes, os chamados conservantes não possuem função de fazer com que os produtos industrializados pareçam ser o que na realidade não são, ou seja, naturais. Sua meta é evitar a ação dos microorganismos que agem na deterioração dos alimentos, fazendo com que durem mais tempo sem estragar.

É possível reconhecer o uso de conservantes na composição dos produtos a partir da leitura dos rótulos das embalagens. Eles são caracterizados pelos códigos P1 a P10. São encontrados em refrigerantes, concentrados de frutas, chocolates, sucos, queijos fundidos, margarinas, conservas vegetais, carnes, pães, farinhas e em milhares de outros alimentos industrializados.

Antioxidantes

Assim como os conservantes, os antioxidantes procuram manter os alimentos em boas condições de consumo por mais tempo. Eles tem sua principal aplicação em óleos e gorduras, impedindo ou retardando sua deterioração, evitando a formação de "ranço" por algum processo de oxidação.

Podem ser encontrados em sorvetes, leite em pó instantâneo, leite de côco, produtos de cacau, conservas de carne, cerveja, margarina, óleos e gorduras em geral, farinhas, polpa e suco de frutas, refrescos e refrigerantes.

Estabilizantes

São utilizados para manter a aparência dos produtos, tendo como principal função estabilizar as proteínas dos alimentos. É possível identificá-los nos rótulos das embalagens pelos códigos ET1 até ET29.

Acidulantes

São utilizados principalmente nas bebidas com função parecida com a dos aromatizantes.

Os acidulantes podem modificar a doçura do açúcar, além de conseguir imitar o sabor de certas frutas e dar um sabor ácido ou agridoce nas bebidas.

Também aparecem codificados nas embalagens, sendo reconhecidos pela letra H. São encontrados nos sucos de frutas e refrigerantes, entre outros.

Aditivos Alimentares

(Fonte: Cartilha Novas Tecnologias - Procon-PBH)

Os aditivos alimentares são largamente utilizados pela indústria alimentícia. Aqui vale a máxima "é a dose que faz o veneno". Na prática isso significa controlar o consumo de alimentos industrializados, diversificando ao máximo a dieta. Assim, o consumidor elimina o risco de estar acumulando altos níveis de uma determinada substância química no organismo. A dosagem de cada um dos aditivos considerada segura é determinada pela FAC e pela OMS - respectivamente Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e Organização Mundial de Saúde. Veja o significado e a indicação dos estranhos nomes nos rótulos dos produtos industrializados:

C: São corantes naturais (Cl) ou artificiais (C2).

F: Indica aromatizantes ou flavorizantes, que têm o papel de realçar, respectivamente, o odor e o sabor dos alimentos. Há naturais e artificiais.

EP: Sinónimo de espessante, cuja função é dar consistência ao alimento. Geralmente, é de origem vegetal.
U: É o umectante. que impede o ressecamento do alimento.

AU: São os anti-umectantes, que evitam a absorção de umidade.

ET: Indica a presença de estabilizantes para impedir que os diferentes ingredientes se separem. Os mais comuns são óleos naturais.
H: Sigla dos acidulantes, responsáveis por acentuar o sabor ácido do alimento industrializado. Alguns estão naturalmente presentes nas frutas.

D: Ou edulcorantes. Usados nos produtos dietéticos em substituição ao açúcar
P: Significa a presença de conservantes.
A: São os anti-oxidantes, que evitam a rancificação de produtos gordurosos.
Produto Aditivos Possíveis Principal Risco Dicas

Salsicha Antioxidante e realçador de sabor Os conservantes mais usados em embutidos são os nitritos e nitratos, reconhecidamente carcinogênicos. Não se iluda achando que salsichas sem corante tomam-se um alimento saudável. Reduza ao mínimo o consumo de embutidos dando preferência às carnes frescas.

Pudins e Iogurtes Espessante, aromatizante, acidulante, conservante e corante. Nessa classe de produtos, os corantes e conservantes representam o maior risco. Em excesso, podem causar alergias e disfunções digestivas e metabólicas. Pudins feitos em casa são imbatíveis e uma coalhada enriquecida com frutas frescas é uma opção melhor do que o iogurte industrializado.

Hambúrguer Antioxidante, conservante. corante, estabilizante, realçador de sabor. O glutamato monossódico, um reforçador de sabor já foi alvo de acusações de ser carcinogênico, mas não há comprovação científica a respeito. Sempre que possível, substitua o hambúrguer industrializado por um caseiro, feito com carne moída fresca.

Gelatinas, Balas e Doces Acidulante, aromatizante e corantes artificiais Os corantes são os vilões, pelo risco de alergias. A longo prazo, há suspeitas de que possam levar a danos digestivos, metabólicos e até neurológicos. Uma boa substituição são os doces e caramelos caseiros. além de gelatina de folha, transparente. enriquecida com suco natural de frutas.

Fonte:http://www.consumidorbrasil.com.br/consumidorbrasil/textos/dicasconsumo/alimentosindustrializados.htm

quarta-feira, 10 de março de 2010

Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA)




Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA)

O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) foi iniciado em 2001 pela ANVISA com o objetivo de avaliar continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura que chegam à mesa do consumidor, fortalecendo a capacidade do Governo em atender a segurança alimentar, evitando assim, possíveis agravos à saúde da população.

A ANVISA coordena o Programa em conjunto com as Coordenações de Vigilância Sanitária dos estados da Federação envolvidos no PARA, os quais vêm realizando os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados para posterior envio aos laboratórios. No final de 2008, foram tomadas ações para ampliação do Programa, sendo que atualmente fazem parte do PARA os seguintes Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Em 2008 foram monitoradas 17 culturas (abacaxi, alface, arroz, banana, batata, cebola, cenoura, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pimentão, repolho, tomate e uva) pelo Programa, com base nos dados fornecidos pela cesta básica do IBGE, utilizada para cálculo da Ingesta Diária Aceitável (IDA), nos sistemas de cultivo e de manejo de pragas das diferentes culturas, além da disponibilidade destes alimentos no comércio dos diferentes estados.



Nota Técnica de Esclarecimento sobre o Risco de Consumo de
Frutas e Hortaliças Cultivadas com Agrotóxicos

Objetivo: esta Nota Técnica visa contemplar questionamentos da população, em relação aos
resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) divulgados,
esclarecendo a população quanto a:
1. Diferenciar agrotóxicos sistêmicos de agrotóxicos de contato
2. Orientação de como tratar os alimentos em relação aos agrotóxicos
3. Quais os agrotóxicos encontrados nos resultados insatisfatórios do PARA e seu
significado.
4. Se os resultados insatisfatórios representam risco à saúde baseado nos conceitos de IDA
e LMR.
I - Lavar retira os agrotóxicos dos alimentos?
NÃO COMPLETAMENTE:
O processo de lavagem dos alimentos contribui para a retirada de parte dos agrotóxicos.
Os agrotóxicos podem ser divididos quanto ao modo de ação entre sistêmicos e de contato. Os
sistêmicos são aqueles que, quando aplicados nas plantas, circulam através da seiva por todos os
tecidos vegetais, de forma a se distribuir uniformemente e ampliar o seu tempo de ação. Os de
contato são aqueles que agem externamente no vegetal, tendo necessariamente que entrar em
contato com o alvo biológico. E mesmo estes são também, em boa parte, absorvidos pela planta,
penetrando em seu interior através de suas porosidades.
Uma lavagem dos alimentos em água corrente só poderia remover parte dos resíduos de
agrotóxicos presentes na superfície dos mesmos. Os agrotóxicos sistêmicos e uma parte dos de
contato, por terem sido absorvidos por tecidos internos da planta, caso ainda não tenham sido
degradados pelo próprio metabolismo do vegetal, permanecerão nos alimentos mesmo que esses
sejam lavados. Neste caso, uma vez contaminados com resíduos de agrotóxicos, estes alimentos
levarão o consumidor a ingerir resíduos de agrotóxicos.
II - Quais os tipos de agrotóxicos estão indo para a mesa do consumidor segundo
os dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos -
PARA?
No intuito de monitorar a qualidade dos alimentos no tocante aos resíduos de agrotóxicos, a
ANVISA/MS iniciou em 2001 um projeto de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos. O
Projeto foi consolidado no Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
(PARA). Relatórios e notas técnicas do Programa, desde o ano de 2001, podem ser consultados
no endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/residuos/index.htm
O uso indevido de agrotóxicos não autorizados (NA) para as culturas monitoradas, bem como de
agrotóxicos autorizados, porém com resíduo encontrado acima do limite máximo permitido (LMR),
durante o ano de 2007, podem ser observados na tabela 1.
Tabela 1 - Dados consolidados do PARA 2007
Amostras insatisfatórios
Cultura
Total de
amostras
analisadas Total %
IAs encontrados nas amostras
insatisfatórias

ALFACE 135 54 40,00 NA - Ditiocarbamatos, metamidofós,
acefato, clorpirifós
BATATA 147 2 1,36 NA – Endossulfan
MORANGO 94 41 43,62
NA - Metamidofós, Clorotalonil,
Folpete, Tetradifona, Procloraz,
Endossulfam, Acefato, Captana,
Tetradifona, Pirimifós-etílico,
Ciproconazol, Dimetoato, clorpirifós,
Profenofós.
Acima do LMR - Difenocanazol,
Ditiocarbamatos, Iprodiona,
Azoxistrobina, Procimidona
TOMATE 123 55 44,72
NA - Metamidofós, clorpirifós,
monocrotofós, endossulfam
MAÇÃ 138 4 2,90
NA - Azinfós metílico,
lambdacialotrina, diclorvós
BANANA 139 6 4,32
NA - Procloraz, lambdacialotrina,
carbendazim
Acima do LMR – Tebuconazol
MAMÃO 122 21 17,21
NA - Clorpirifós, bromopropilato,
dimetoato, lambda-cialotrina,
endosulfam, carbendazim, acefato,
Acima LMR - tetradifona, clorotalonil
CENOURA 151 15 9,93
NA - Clorpirifós, endosulfam,
acefato, metomil, captana
LARANJA 149 9 6,04
NA - Fenitrotiona, procloraz,
profenofós
Acima do LMR – Triazofós
Total 1198 207 17,28 -
NA - Não autorizado para a cultura; LMR - Limite Máximo de Resíduo Fonte: Anvisa
III - Os resultados insatisfatórios do PARA representam risco à saúde dos
consumidores?
Os resultados encontrados pela ANVISA dividem-se em duas categorias:
a) Resíduos que podem causar dano à saúde porque excederam os limites máximos
estabelecidos em legislação.
b) Resíduos que podem causar dano à saúde porque são agrotóxicos não
autorizados para aquele determinado alimento.
No primeiro caso, que representa cerca de 10% dos resultados insatisfatórios, o uso abusivo dos
agrotóxicos, em desrespeito às indicações da bula de cada produto, e ainda a negligência ao
intervalo de segurança (tempo entre última aplicação e colheita dos alimentos) levam à presença
de resíduos nos alimentos superiores àqueles estabelecidos em legislação e reconhecidos como
seguros, expondo a população a possíveis agravos à saúde.
Ressalta-se ainda que, além do risco à saúde da população em geral, representado pela
ingestão prolongada desses alimentos com agrotóxicos acima do LMR permitido, estes
resultados sugerem que as Boas Práticas Agrícolas não estão sendo respeitadas, podendo isto
representar um aumento do risco à saúde dos trabalhadores rurais. Quem trabalha aplicando
agrotóxicos encontra-se em situação de exposição mais grave do que a da população em geral.
Um dos exemplos detectados pelo PARA de risco à saúde do trabalhador rural é o caso do
metamidofós encontrado no tomate de mesa. O metamidofós, um dos ingredientes ativos
pesquisados pelo PARA, tem elevada toxicidade aguda e neurotoxicidade. Atualmente, é
autorizado para a cultura de tomate industrial em função do modo de aplicação, que deve ser
exclusivamente via trator, pivô central ou aérea. O equipamento de aplicação costal, utilizado no
cultivo do tomate de mesa, não é autorizado para o metamidofós em função da toxicidade para o
aplicador. Desta forma, este ingrediente ativo não está autorizado para o tomate de mesa, cujo
modo de aplicação é menos tecnificado.
O segundo caso, referente aos produtos não autorizados (NA), representa aproximadamente 85
% dos resultados insatisfatórios. Uma vez que não existem estudos que possibilitem estabelecer,
em âmbito nacional, limites de resíduos que representem segurança aos consumidores para
esses produtos, qualquer resultado ‘NA’ encontrado nas análises do PARA pode significar risco à
saúde.
Entre os casos de resultados insatisfatórios existem aqueles agrotóxicos que passaram a ser
proibidos para uma determinada cultura, como é o caso dos ditiocarbamatos para a alface. Em
2005, os ditiocarbamatos passaram a ser proibidos em alface. No entanto, as medidas restritivas
não são incorporadas de imediato pelos agricultores, que ainda não adotaram por completo esta
resolução. Isso explica o súbito aumento no percentual insatisfatório em alface de 2005 em
diante, quando este IA começou a contar como NA.
Ainda refletindo sobre a razão do uso de agrotóxicos para as culturas monitoradas no PARA,
essas culturas possuem ampla oferta de agrotóxicos testados, registrados, com limites
estabelecidos e disponíveis no mercado. Não obstante, as irregularidades mais encontradas são
exatamente referentes ao uso de produtos não autorizados para estes alimentos. Desta forma,
surgem alguns questionamentos que se respondidos poderiam auxiliar na solução deste
problema:
1 - Por que os agricultores têm necessidade de utilizar produtos não autorizados?
2 - Seriam os agrotóxicos já autorizados realmente eficazes para estes alimentos?
3 - A oferta e disponibilidade destes produtos atende à demanda dos agricultores?
4 - Os preços dos agrotóxicos são regulados ou monitorados pelo órgão responsável pelo
registro?
IV - Quais as conseqüências de se ingerir agrotóxicos?
De acordo com os conhecimentos científicos atuais, se ingerirmos quantidades dentro
dos valores diários aceitáveis (IDA) não sofreremos nenhum dano à saúde. Existem
estudos que indicam que, se ultrapassarmos essas quantidades, as conseqüências poderão
variar desde sintomas como dores de cabeça, alergia e coceiras até distúrbios do sistema
nervoso central ou câncer, nos casos mais graves de exposição, como é o caso dos
trabalhadores rurais.
Em geral, esses sintomas são pouco específicos, não sendo possível determinar a causa
baseado apenas na avaliação clínica. Tudo isso vai variar de acordo com diversos fatores, tais
como o tipo de agrotóxico que ingerimos, o nível de exposição a estas e outras substâncias
químicas, a idade, o peso corpóreo, tabagismo, etc.
Para o registro de agrotóxicos no país, é exigida pelas autoridades regulatórias uma série de
estudos com o objetivo de definir o grau de relevância toxicológica do agrotóxico em relação ao
uso, aos limites de resíduos e ao consumo diário. O Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido
é expresso em mg/kg da cultura e a quantidade diária segura para o consumo (Ingestão Diária
Aceitável-IDA) é expressa em mg/kg de peso corpóreo. Os dados para cada ingrediente ativo
estão publicados no link http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/monografias/index.htm.
Exemplificando: se um determinado ingrediente ativo contido em um agrotóxico tiver uma IDA
igual a 0,05 mg/kg, significa que uma pessoa de 60 kg, por exemplo, poderia ingerir uma
quantidade máxima de 3,0 mg, diariamente, sem riscos à saúde. Esses valores são definidos
com uma margem boa de segurança para o consumidor.
V - O que é IDA?
É a quantidade máxima de agrotóxico que podemos ingerir por dia, durante toda a nossa
vida, sem que soframos danos à saúde por esta ingestão. Esta quantidade máxima de
ingestão permitida é calculada para cada Ingrediente Ativo - IA (substância principal da
formulação do agrotóxico), expressa no valor que chamamos de IDA (Ingestão Diária Aceitável),
medida em miligramas de IA por quilo de peso corpóreo da pessoa que o ingere (mg/kg).
Em alguns casos, a proibição de um determinado IA para o trato de uma cultura específica devese
ao fato de que, no balanço geral da ingestão de alimentos pela população, este IA está sendo
usado no tratamento de mais de uma cultura e a soma dos resíduos (LMR) encontrados em
todas essas culturas ultrapassa a IDA. Desta forma, as instituições responsáveis pela gestão do
risco à saúde da população devem regular o uso destas substâncias, evitando que a população
seja exposta a uma ingesta deste agrotóxico acima do permitido.
VI - O que é LMR?
O limite máximo de resíduos (LMR) é a quantidade máxima de resíduo de agrotóxico ou afim,
oficialmente aceita no alimento, em decorrência da aplicação adequada numa fase específica,
desde sua produção até o consumo, expressa em miligramas do agrotóxico, afim ou seus
resíduos por quilo do alimento analisado (mg/Kg).
VIII - O que pode ser feito pelo consumidor para diminuir a ingestão de
agrotóxicos?
Optar por alimentos certificados como, por exemplo, os orgânicos, e por alimentos da época, que
a princípio necessitam de uma carga menor de agrotóxicos para serem produzidos. A orientação
é procurar fornecimento de produtos com a origem identificada, pois isto aumenta o
comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com a adoção das
boas práticas agrícolas. Deve-se ainda realizar os procedimentos de lavagem, conforme descrito
anteriormente, para reduzir os resíduos de agrotóxicos presentes na superfície dos alimentos.
IX - Água sanitária remove agrotóxicos dos alimentos?
Até o momento a ANVISA não tem conhecimento de estudos científicos que comprovem a
eficácia da água sanitária ou do cloro na remoção ou eliminação de resíduos de
agrotóxicos nos alimentos.
Soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária ou solução de Milton) devem ser usadas para a
higienização dos alimentos na proporção de uma colher de sopa para um litro de água com o
objetivo apenas de matar agentes microbiológicos que possam estar presentes nos alimentos.

Fonte:
http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/residuos/not_tecnica_fruta_horti_agro.pdf
http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/residuos/index.htm
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